As técnicas de embalagem no Comércio Exterior transcendem o mero acondicionamento da carga. Assim, assumindo um papel estratégico na otimização de recursos e contribuindo no sucesso do seu negócio.
A adoção dessas técnicas otimiza não apenas o manuseio, armazenamento e transporte das mercadorias, mas também reduz os tempos de carregamento e descarregamento das mercadorias.
Fazer isso permite coordenar embarques de forma mais fluída, assim fazendo com que os produtos cheguem mais rapidamente aos clientes. Por fim, aumentando sua satisfação e os resultados da sua empresa.
Em seguida, convidamos você a explorar conosco os motivos para implementar a unitização de cargas, entender as diferenças entre carga unitizada e completa. Além de conhecer três técnicas de embalagem amplamente utilizadas no comércio exterior.
Ao final da leitura, compartilhe seus comentários e contribua para o desenvolvimento de um Comércio Exterior mais produtivo e rentável para todos.
Por que aplicar a unitização de cargas?
A unitização de cargas consiste na consolidação de diversos produtos em embalagens padronizadas, oferecendo uma série de vantagens além das mencionadas na introdução deste artigo.
Uma de suas principais vantagens é a redução significativa da incidência de avarias durante o transporte. Dessa forma, minimizando os custos associados à reposição de mercadorias danificadas ou inutilizadas.

Essa redução de danos ocorre devido à menor área de movimentação das cargas unitizadas, o que as torna menos suscetíveis a trepidações ou deslocamentos excessivos que poderiam comprometer sua integridade.
Além disso, a unitização também dificulta furtos e roubos, pois é mais difícil subtrair cargas individuais quando comparadas com cargas consolidadas, especialmente em embarques com variedade de produtos.
Outro benefício importante é a redução da necessidade de coordenar embarques múltiplos, o que contribui para a diminuição da emissão de poluentes na atmosfera, promovendo assim a sustentabilidade do planeta.
Em resumo, a prática da unitização de mercadorias é essencial para que uma empresa se mantenha operacional e lucrativa no cenário competitivo como o que enfrentamos atualmente.
Qual a diferença entre carga completa e carga unitizada?
A diferença entre carga completa e carga unitizada reside principalmente no acondicionamento da mercadoria.
Na carga unitizada, os produtos são dispostos de maneira a preencher o espaço do meio de transporte, utilizando embalagens padronizadas que facilitam a paletização ou agrupamento da mercadoria.
Por outro lado, no carregamento completo, os produtos são carregados de forma individual, um por vez, até que todo o espaço disponível no meio de transporte seja ocupado.
Em resumo, esse método é escolhido quando as mercadorias não possuem os mesmos tamanhos, formas ou características, o que possibilita a padronização da embalagem.
Em geral, o manuseio da carga completa é bem maior em relação à carga unitizada, pois tanto o carregamento quanto o descarregamento podem levar um tempo considerável.
Por outro lado, esta ação em uma carga unitizada é mais rápida, pois basta movimentar os pallets.
A desvantagem da carga unitizada se encontra na necessidade da desconsolidação da mercadoria. Desse modo, podendo ser demorada a depender do tamanho da carga ou variedade de produtos.
Em suma, não há uma escolha certa. A empresa deve sempre avaliar as características dos produtos e seus objetivos para selecionar a opção mais adequada para cada situação.
Técnicas de embalagem no comércio exterior
Agora que examinamos os prós e contras das cargas completas e unitizadas, vamos explorar as técnicas de embalagem no comércio exterior.
A evolução das embalagens, juntamente as crescentes demandas individuais e empresariais, tem gerado uma imensa quantidade de técnicas que podem ser adotadas ou até mesmo criadas.
Para manter o texto conciso, escolhemos três das técnicas mais comuns para que você as examine, compare e considere sua aplicabilidade em sua empresa.
Prepare-se para ampliar seus conhecimentos com o conteúdo, em seguida.
Shrink-wrap
O Shrink-wrap é uma técnica de embalagem no comércio exterior amplamente adotada para o empacotamento de produtos.
Essa técnica envolve o uso de um filme termoencolhível, aplicado de maneira ligeiramente solta sobre o produto que é, em seguida, submetido ao calor.
Sendo aquecido, o filme plástico encolhe e se ajusta firmemente à embalagem do produto, o que proporciona uma fixação mais segura, resistente a danos e adequada para o transporte.
Além disso, a técnica de Shrink-wrap também protege a mercadoria contra umidade, poeira e sujeira, preservando a integridade da mercadoria durante todo o trajeto logístico.
Devido a sua eficácia na proteção e fixação dos produtos, o Shrink-wrap é uma das principais escolhas quando se trata de embalar mercadorias para o transporte.
Stretch-wrap
O Stretch-wrap é uma técnica de embalagem no comércio exterior muito semelhante ao Shrink-wrap.
Ambas as técnicas utilizam a aplicação de plástico filme ao redor do produto, no entanto, o Stretch-wrap não necessita de aquecimento.
Nesta técnica, o filme plástico é aplicado de forma esticada sobre o produto, garantindo um ajuste firme sem danificar a mercadoria.
Amplamente utilizada na paletização, essa técnica é vantajosa por não exigir recursos tecnológicos complexos ou calor para sua execução.
Essa praticidade torna o Stretch-wrap uma opção rápida e econômica, mantendo os produtos seguros e contribuindo para a unitização das mercadorias.
Plástico bolha
Uma das técnicas de embalagem no comércio exterior é a do plástico bolha.
Este material possui a função de proteger a mercadoria contra impactos, atritos e vibrações que possam comprometer a sua integridade.
Devido à sua natureza flexível, o plástico bolha é capaz de se adaptar a diferentes formas e tamanhos de produtos, proporcionando uma camada de proteção eficiente.
Ele é comumente empregado no transporte de materiais frágeis, como vidro e eletrônicos, oferecendo resultados consistentes em termos de proteção.
Entretanto, apesar de possuir utilização para a unitização de cargas, ela é mais usada para proteger a mercadoria em sua embalagem primária.
Para concluir, a escolha da melhor técnica sempre irá depender dos recursos da empresa, características do produto e transporte e de seus objetivos.
Desafios da logística internacional
É inegável que o aumento da globalização e o avanço da tecnologia modificaram significativamente a nossa forma de consumir produtos e serviços.
Estes fatores, juntamento com outros, tem redefinido o cenário logístico, que se coloca diante de desafios constantes para se adaptar as demandas e corresponder às expectativas dos clientes.
Para compreender melhor essa realidade em constante evolução, destacamos alguns dos desafios mais comuns enfrentados pela logística internacional:
Burocracia global
Cada país estabelece suas próprias normas e isso dificulta a criação de uma operação logística padronizada. É necessário atender às regulamentações tanto do país de origem quanto do destino da carga, o que pode ser complexo e cansativo em alguns casos.
Gestão logística da cadeia global
Gerenciar diversos serviços, envolvendo vários parceiros em diferentes locais, pode ser desafiador, especialmente devido às barreiras linguísticas que podem levar a ruídos na comunicação e até mesmo falhas graves.
Risco políticos
A instabilidade política atual e a ascensão de conflitos armados em determinadas regiões estão tornando as rotas de transporte inseguras, bloqueando o fluxo de produtos e aumentando o valor do frete internacional.
Flutuação cambial
Por ser uma operação multissetorial, a variação do câmbio afeta, e muito, o custo final da operação, de forma que quando não há planejamento, os envolvidos podem ter grandes prejuízos.
Tecnologia e inovação
A evolução tecnológica é uma realidade inescapável na logística. É essencial acompanhar as novidades para não ficar obsoleto, investindo em embalagens, sistemas de gestão logística e transporte inovadores para manter a eficiência e competitividade.

Mudanças climáticas
O mais novo desafio da logística internacional está no enfrentamento das alterações climáticas, pois eventos climáticos imprevistos causam interrupções nas rotas de transporte, como observado recentemente em Manaus.
Neste incidente, a seca que afetou a carga e a descarga de mercadorias na Zona Franca e aumentou os custos de frete internacional, sendo este um evento não isolado, já que o planeta inteiro está sofrendo com isso.
Enfrentar esses desafios não é tarefa fácil, mas buscar parceiros estratégicos pode ser uma tática eficaz para minimizar os impactos negativos e encontrar soluções adaptadas às necessidades específicas de cada operação logística.
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